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INSS: resposta sobre descontos poderá ser consultada na segunda (16)

Consulta pode ser feita via telefone, internet e agências dos Correios
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Daniella Longuinho - repórter da Rádio Nacional
13/06/2025 - 20:10
Brasília
Brasília (DF), 14/05/2025 - Aposentada Neide Maria, recebeu o aviso no APP meu INSS, que teve desconto associativo nos últimos 5 anos.
A partir desta quarta-feira (14), os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem requerer a devolução de valores descontados indevidamente nos últimos anos. O pedido deve ser feito por meio do aplicativo Meu INSS, pelo site de mesmo nome ou pelo telefone 135.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
© Joédson Alves/Agência Brasil

A partir da próxima segunda-feira (16), os aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos em seus benefícios e já procuraram os canais de atendimento há mais de 15 dias para contestar os valores, poderão retornar às agências dos Correios para consultar a resposta das entidades.

Até o momento, mais de 3 milhões de pessoas alegaram não ter autorizado os descontos para associações. Em duas semanas de atendimento, mais de 488 mil aposentados e pensionistas estiveram presencialmente em uma agência dos Correios com essa finalidade.

A opção de atendimento presencial nas agências dos Correios foi pensada para atender principalmente as pessoas que têm dificuldade em ar o celular, o computador e a internet para resolver o problema por meio do aplicativo Meu INSS e da Central 135.

O INSS reforça que quem contestou o desconto irregular pelo 135 precisa fazer a consulta para saber o resultado pelo aplicativo ou em uma unidade dos Correios. É que, por telefone, não será possível visualizar a documentação apresentada pela entidade associativa. 

O presidente do INSS, Gilberto Waller, visitou, nesta sexta-feira (13), uma agência central dos Correios em São Paulo. Ele afirmou à Agência Brasil que ainda não é possível prever com exatidão o tamanho da fraude.

Mas, segundo ele, se todas as 3,1 milhões de contestações feitas até agora pelos segurados forem procedentes, o dano deve ficar na casa de R$ 1,8 bilhão, sem a correção. Corrigido, o valor seria de mais ou menos R$ 2,1 bilhões.

Waller não falou em prazo ou estimativa de quando os beneficiários serão ressarcidos, mas afirmou que o governo quer fazer isso o mais breve possível, bloqueando bens dos fraudadores.

As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que apura um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizados, entre 2019 e 2024.

*Com informações da Agência Brasil

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